O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, está com os nervos a flor do pele ao saber que o seu pai, general Mauro Lourena Cid, pode ser extremamente prejudicado, e até preso, por causa do esquema ilegal da venda das joias presenteadas ao ex-presidente Bolsonaro.
Segundo a jornalista Andreia Sadi, no G1, investigadores da Polícia Federal avaliam que a estratégia de Mauro Cid em querer confessar crimes não vai acrescentar em nada na investigação, pois trata-se de apenas confirmar o que os investigadores já descobriram por meio de documentos, recibos e mensagens.
Esses investigadores acreditam que Mauro Cid adotou essa postura “mais explosiva” para blindar o pai, mas não teve sucesso, porque a PF já incluiu o general Lourena nas investigações e não há elementos para retirar o militar.
Mas apesar disso, o principal motivo de pânico na família Bolsonaro é com a perícia dos celulares do advogado Frederick Wassef, especialmente o celular privativo, que era usado apenas para falar com o ex-presidente. No dia da operação em que era um dos alvos, Wassef chegou a resistir mas acabou entregando o aparelho aos policiais.