Os comprovantes revelam pagamentos da equipe de Zambelli ao hacker Delgatti
A principal evidência que a Polícia Federal (PF) usou para justificar sua busca e apreensão contra a deputada federal Carla Zambelli foi um extrato bancário do banco digital Cora, adquirido pelo jornal Metrópoles. Este documento fortaleceu a credibilidade das afirmações do programador e hacker Walter Delgatti, que detalhou um suposto esquema conspiratório envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O extrato, entregue à PF por Delgatti, mostra quatro transações Pix de indivíduos associados à Carla Zambelli. Estas transações estão ligadas a um suposto plano para invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para desacreditar as eleições brasileiras e o judiciário, visando emitir um mandado de prisão contra o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
As investigações indicam que Delgatti recebeu, pelo menos, R$ 13,5 mil antes e depois da suposta invasão do CNJ, pagos por intermediários próximos à deputada. Delgatti afirmou que foi “remunerado para estar à disposição” de Zambelli.
A PF relata que três dos pagamentos vieram de Renan Goulart, um funcionário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que trabalha como assistente parlamentar para o deputado estadual Bruno Zambelli, irmão de Carla. Goulart já ocupou um cargo no gabinete de Zambelli, e foi sucedido por Jean Hernani Vilela, que fez um pagamento de R$ 3 mil. Delgatti também mencionou recebimentos em dinheiro.
Além do extrato, os documentos da PF incluem várias reportagens jornalísticas e o depoimento de Delgatti. Baseado nesse material, e com a aprovação da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Alexandre de Moraes emitiu mandados de busca e apreensão e ordenou a quebra do sigilo bancário dos envolvidos.
Na sexta-feira anterior (18/8), Delgatti deu outro depoimento à PF. Esse comparecimento ocorreu após um depoimento controverso dado por ele à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) sobre atos conspiratórios. Durante esta sessão, Delgatti fez várias alegações, incluindo alegações de conversas com as Forças Armadas sobre a legitimidade das eleições, uma promessa de Bolsonaro de indulto em caso de complicações legais e uma suposta escuta contra o ministro Alexandre de Moraes.
carlos
19/08/2023 - 11h18
Essa senhora se diz inteligente, mas é uma burra, até parece que a polícia federal não iria rastrear a movimentação das contas dela, ela escapou no conselho, de ética porque faltou ética ao conselho, faltou vergonha, ao conselho, faltou respeito ao conselho por isso graças ao conselho aetico, que deveriam está preocupado com desrespeito, uns aos outros, mas essa senhora e jumenta balaaão que se assustou com uma espada flamejante, e ele cego por dinheiro não enxergou nada, no caso da senhora em questão é cega pelo mau que é capaz de fazer, burra não foi capaz de enxergar a fiscalização, e caiu direitinho agora vai amargar, dias afio na colmeia pra aprender qual a função de uma deputada, que procurou saber deputada do mau.