Parlamentares da base planejam “rede de arrasto” de militares na reta final

O presidente Bolsonaro e os militares (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Segundo fontes na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o 8 de janeiro, o colegiado já tem data para acabar os seus trabalhos. Se nada espetacular ocorrer até lá, a previsão é que os trabalhos sejam finalizados na primeira semana de outubro.

E é com esse cronograma que alguns parlamentares da oposição contam, já que pelo visto a convocação do sargento Luis Marcos dos Reis, prevista para a próxima semana, pode ser adiada para dar lugar ao advogado Frederick Wassef ou algum outro nome civil.

A estratégia seria fazer uma rede de arrasto com os militares em setembro, levando os generais Paulo Sérgio Nogueira, Freire Gomes, Coronel Jesus e outros militares citados em investigações e supostamente envolvidos em conspiratas contra a República.

A ideia seria fazer uma verdadeira rede de arrasto para fixar o envolvimento da cúpula militar nas agitações e distúrbios políticos que o país viveu nos últimos anos e assim conseguir que a questão militar consiga um destaque maior no relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que é relatora da comissão que vem fazendo acenos para um apaziguamento com a cúpula militar.

Ainda na semana que vem, diversos requerimentos serão postos em votação, inclusive quebras de sigilo. Por isso, algumas pessoas ligadas à CPMI afirmam que semana que vem será a semana da “quebradeira”.

Cleber Lourenço: Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_
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