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FUP denuncia ataque especulativo sobre combustíveis

A Federação Única dos Petroleiros detectou ataque especulativo de agentes econômicos, em um movimento de formação de estoques para forçar um suposto desabastecimento do mercado interno de combustíveis. “Desde a queda do PPI, em maio deste ano, refinarias privadas vêm reclamando dos preços praticados pela Petrobrás, inclusive com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), […]

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Greve dos petroleiros 2020
Protestos de petroleiros contra demissões na Petrobras, em 2020. Foto: FUP

A Federação Única dos Petroleiros detectou ataque especulativo de agentes econômicos, em um movimento de formação de estoques para forçar um suposto desabastecimento do mercado interno de combustíveis.

“Desde a queda do PPI, em maio deste ano, refinarias privadas vêm reclamando dos preços praticados pela Petrobrás, inclusive com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), na tentativa de forçar a estatal a reduzir os preços do óleo vendido para elas”, destaca Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP.

Também a Abicom, a associação que reúne os importadores, reclama da Petrobrás, alegando que a estatal opera com preços baixos, praticando dumping no mercado.

Bacelar  ressalta que, desde a entrada em vigor do PPI, no governo Temer, o número de importadores de combustíveis passou de 100 para mais de 500, enquanto as refinarias diminuíram seu fator de utilização para uma média de 60%, 65% e o mercado usou o preço de paridade de importação.

“Hoje, os importadores estão sentindo a Petrobrás aumentando o fator de utilização das refinarias, para em média 93%, e a estatal também importando gasolina e diesel para abastecer o mercado interno, garantindo o suprimento doméstico”, diz ele..  

O dirigente da FUP reforça que não há qualquer indicação de uma queda nas importações que justifique desabastecimento.

“Nossa leitura, a partir de dados públicos, é de que não há qualquer indício de desabastecimento. O que pode estar acontecendo, assim como apontou a própria Abicom em declarações à imprensa, são entraves na distribuição e revenda. É possível que revendedores estejam fazendo estoques, apostando que a Petrobrás vai subir seu preço”, avalia. 

A própria  Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) afirmou, em nota, que, de acordo com informações apresentadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), não há desabastecimento de diesel e gasolina no país.

Desde o início de julho o petróleo e todos os seus derivados tiveram uma grande elevação alcançando um novo patamar. A estratégia comercial atua no sentido de não transferir a volatilidade dos preços internacionais para o mercado interno. A Petrobrás tem cumprido integralmente as entregas para as distribuidoras.

Abaixo, comparativo elaborado pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (Ineep), com base nos dados da ANP, do preço do PPI calculado pela ANP com os preços praticados pela Petrobrás, Acelen (BA) e Ream (AM) no caso do diesel.

Petrobras é o verde e PPI o vermelho

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