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Michelle contrata criminalista para se defender no caso das joias

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro escolheu o advogado criminalista Daniel Bialski para defendê-la nas investigações sobre a suposta venda ilegal de presentes oficiais recebidos durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Esta decisão surge após a Polícia Federal solicitar a quebra do sigilo fiscal e bancário de Michelle e do próprio Bolsonaro. O ministro do Supremo […]

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Divulgação

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro escolheu o advogado criminalista Daniel Bialski para defendê-la nas investigações sobre a suposta venda ilegal de presentes oficiais recebidos durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Esta decisão surge após a Polícia Federal solicitar a quebra do sigilo fiscal e bancário de Michelle e do próprio Bolsonaro. O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, é o responsável pela decisão e deve consultar a Procuradoria-Geral da República sobre o pedido.

Em comunicado recente, Bialski afirmou: “A defesa da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro solicitou acesso aos autos para entender as suspeitas que mencionam seu nome”. O advogado também destacou que Michelle está “absolutamente tranquila”, pois não tem conhecimento de qualquer irregularidade ou ato ilícito.

A colunista Andréia Sadi, do G1, divulgou que a Polícia Federal já possui elementos suficientes para indiciar Michelle Bolsonaro no caso das joias. Ainda se espera que ela seja convocada para depor, mas não há urgência, visto que o indiciamento pode prosseguir com as informações já disponíveis.

Daniel Bialski não é estranho a casos de alto perfil, tendo representado anteriormente a deputada federal Carla Zambelli e o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro.

A Polícia Federal investiga um suposto esquema de negociação ilegal de presentes recebidos por Jair Bolsonaro enquanto presidente. Até o momento, foram identificados quatro “conjuntos de bens” oferecidos em leilão ou venda direta nos EUA. Três desses conjuntos foram efetivamente vendidos, e as transações podem ultrapassar R$ 1 milhão.

Dois dos conjuntos vendidos tiveram que ser recuperados em uma “operação de resgate”, conforme descrição da PF. O Tribunal de Contas da União, sem conhecimento da venda, havia determinado que esses itens ficassem sob custódia da Caixa Econômica Federal. A venda desses itens é considerada ilegal, pois os objetos de alto valor recebidos pela Presidência da República são considerados bens do Estado.

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