Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e atualmente detido no Batalhão do Exército em Brasília, enfrenta uma situação jurídica complicada.
O advogado Bernardo Fenelon, que havia assumido a defesa de Cid em maio, decidiu abandonar o caso. Fenelon justificou sua saída “por foro íntimo”, conforme informado pelo jornal O Globo. Esta decisão foi comunicada dias antes da deflagração da Operação Lucas 12:2 pela Polícia Federal.
Na última sexta-feira, a Polícia Federal realizou mandados de busca e apreensão relacionados ao caso das joias que envolvem o entorno de Bolsonaro. Entre os investigados estão Mauro Cid e seu pai, o general da reserva do Exército Mauro Lourena Cid. As investigações também incluem o advogado Frederick Wassef e o tenente Osmar Crivelatti, que também desempenhou funções como ajudante de ordens da Presidência.
Segundo informações da PF, Mauro Cid teria participado de uma tentativa de venda de um conjunto de joias e um relógio Chopard nos Estados Unidos. Atualmente, Cid está em busca de um novo advogado para representá-lo.
Pelas redes sociais de Fenelon (@LoboFenelon), sobretudo o twitter, está claro que o advogado é uma pessoa progressista e fortemente crítico de Jair Bolsonaro e do extremismo conservador. Isso talvez explique sua decisão.
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