O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (9), em uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga interferência no segundo turno das eleições de 2022.
A prisão ocorreu em Florianópolis, Santa Catarina, e Silvinei deve ser transferido para Brasília ainda nesta quarta. Celulares, computador e passaporte do ex-diretor-geral foram apreendidos.
Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A operação, que foi batizada de “Constituição Cidadã”, investiga a participação de agentes públicos na tentativa de interferir no processo eleitoral. Os investigadores acreditam que Silvinei Vasques teria usado a PRF para obstruir a votação e a contagem de votos no segundo turno das eleições.
Silvinei Vasques é acusado de abuso de autoridade, violação de sigilo funcional e organização criminosa. Ele nega as acusações.
A prisão de Silvinei Vasques é um novo capítulo na investigação sobre a interferência nas eleições de 2022. A operação “Constituição Cidadã” é a maior investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no Brasil.
Segue abaixo a íntegra da decisão sustentou a operação de hoje:
carlos
10/08/2023 - 13h21
Amém juízo e ao contrário, dos incautos dos incautos, se os ônibus, foram autorizados pelo pelo TSE é porque não teria nenhum motivo, prá não milicianos impedirem.
Tonye
09/08/2023 - 15h59
A Polícia Federal sempre fiscalizou os fluxos de “turistas eleitorais” principalmente no NE pois é notorio que são jogados em ônibus e levados para votar…qual é a novidade ?
Quem foi impedido de votar ?
Saulo
09/08/2023 - 15h30
Há relatos, boletim de ocorrência ou similar de alguém que não conseguiu votar, alguém que a PF não deixou ir votar ?