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Embaixador da Rússia nos EUA: a contra-ofensiva foi um fracasso

Recentemente, o Embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Andrei Kelin, afirmou à CNN que as perdas sofridas pela Ucrânia são terríveis. Segundo ele, somente este mês, foram registradas 21.000 mortes, enquanto em junho o número foi de 26.000. Além disso, Kelin afirmou que as forças russas estão avançando no norte da região de Lugansk. Ele […]

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Recentemente, o Embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Andrei Kelin, afirmou à CNN que as perdas sofridas pela Ucrânia são terríveis. Segundo ele, somente este mês, foram registradas 21.000 mortes, enquanto em junho o número foi de 26.000.

Além disso, Kelin afirmou que as forças russas estão avançando no norte da região de Lugansk. Ele argumenta que a “contra-ofensiva” das forças ucranianas não está sendo bem-sucedida e que o governo dos Estados Unidos e do Reino Unido devem reconhecer isso mais cedo ou mais tarde.

Veja a fala do embaixador à CNN:

“As perdas que a Ucrânia vem sofrendo são terríveis. São 21.000 este mês e 26.000 em junho… As forças russas estão avançando agora no norte da região de Lugansk. Mais cedo ou mais tarde o governo aqui e no Reino Unido deve reconhecer a verdade: esta ‘contra-ofensiva’ não é um sucesso.”

Essas afirmações mostram que a situação na Ucrânia continua instável e perigosa. O conflito já causou milhares de mortes e deslocamentos, além de prejudicar a economia e a estabilidade política da região.

O conflito na Ucrânia tem sido uma fonte de tensão internacional nos últimos anos. Este processo se iniciou em 2014 quando houve na Ucrânia um golpe de estado pró-OTAN e União Europeia, que ocorreu para derrubar o presidente eleito democraticamente Yanukovytch, que era próximo da Rússia; após o golpe de Maidan, como ficou conhecido, as regiões orientais da Ucrânia, Lugansk, Donetsk e a Criméia não aceitaram e pediram apoio da Rússia para que a democracia e suas vontades fossem respeitadas.

A Crimeia chegou a fazer um referendo ainda em 2014 com a maioria da população votando para se desligarem da Ucrânia e fazerem parte da Federação Russa. Assim começou também um movimento separatista no leste Ucraniano, no Donbass, numa região que chegou a declarar sua independência da Ucrânia, independencia que foi reconhecida pela Rússia em 2022, no início da Operação Especial.

Mas tanto o referendo da Crimeia como as reivindicações separatistas do Donbass nao foram reconhecidos pelo governo ucraniano que ascendeu após o golpe de Maidan, e seguiram a resolução do novo governo ucraniano a maioria dos países europeus e os Estados Unidos, fazendo a aliança militar do atlantico norte, OTAN, decidir que daria seu apoio militar para que a Ucrânia ‘recuperasse’ os territórios rebeldes e a Crimeia.

Assim começou um conflito que vem escalando com o tempo, culminando no início da Operação Especial russa em 2022, uma operação que foi prevista para não durar mais de um ano. Agora vemos as chances de pacificação e finalização do conflito cada vez mais distantes, com pouca ou zero conversas entre as principais partes envolvidas, e nenhum lado parece disposto a ceder minimamente, acabou que se tornou uma verdadeira “queda de braço”, quem consegue suportar uma guerra desse porte por mais tempo, a OTAN ou a OTSC? Qual economia aguenta mais pressão sem colapsar, a da União Europeia ou a da Comunidade Econômica Euroasiática?

É importante que os governos envolvidos no conflito busquem soluções pacíficas e dialoguem para encontrar uma saída para a crise. A violência e a guerra não são soluções duradouras e só trazem mais sofrimento e dor para as pessoas envolvidas.

Esperamos que a comunidade internacional possa trabalhar juntos para encontrar uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia e evitar mais perdas e sofrimento para a população.

Fontes: CNN, Carta Capital, G1, Wikipedia, @upholdreality

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