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Analista diz que rebaixamento do crédito dos EUA sinaliza ‘grande mudança para a multipolaridade’

Sputnik – Os mercados dos EUA registraram grandes perdas na quarta-feira (2) na sequência da decisão da Fitch de rebaixar a classificação de crédito dos EUA de AAA para AA+ diante das expectativas de uma “deterioração” nas finanças do país e um crescente fardo da dívida. A Sputnik conversou com um economista e especialista em finanças […]

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Sputnik – Os mercados dos EUA registraram grandes perdas na quarta-feira (2) na sequência da decisão da Fitch de rebaixar a classificação de crédito dos EUA de AAA para AA+ diante das expectativas de uma “deterioração” nas finanças do país e um crescente fardo da dívida.

A Sputnik conversou com um economista e especialista em finanças para obter informações sobre o que realmente está acontecendo nos bastidores.

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, qualificou a decisão da Fitch como “arbitrária”, assegurando que o rebaixamento não altera o status dos títulos do Tesouro dos EUA como “o ativo mais preeminente, seguro e líquido do mundo”, ou a “força fundamental” da economia dos EUA.

Sputnik – Os mercados dos EUA registraram grandes perdas na quarta-feira (2) na sequência da decisão da Fitch de rebaixar a classificação de crédito dos EUA de AAA para AA+ diante das expectativas de uma “deterioração” nas finanças do país e um crescente fardo da dívida.

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A Sputnik conversou com um economista e especialista em finanças para obter informações sobre o que realmente está acontecendo nos bastidores.

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, qualificou a decisão da Fitch como “arbitrária”, assegurando que o rebaixamento não altera o status dos títulos do Tesouro dos EUA como “o ativo mais preeminente, seguro e líquido do mundo”, ou a “força fundamental” da economia dos EUA.

“Os problemas que provocam o rebaixamento incluem a) níveis de dívida terríveis e crescentes, b) a crescente conscientização de que a pirâmide invertida dos derivativos é uma ‘arma de destruição financeira em massa’ c) a inflação e aumento das taxas de juro para combater a inflação, d) a incapacidade de resolver problemas sociais e de infraestrutura e) a perda de empregos permanentes e a ascensão da economia gig [economia sob demanda]”, explicou Shakespeare.

O especialista acredita que o drama em torno das acusações contra o ex-presidente Donald Trump, que “poderia empurrar uma América já dividida para um colapso político e social”, além da “crescente consciência” do “desastre da política externa” na Ucrânia, também ajudam a explicar a decisão da Fitch.

“Os problemas que provocam o rebaixamento incluem a) níveis de dívida terríveis e crescentes, b) a crescente conscientização de que a pirâmide invertida dos derivativos é uma ‘arma de destruição financeira em massa’ c) a inflação e aumento das taxas de juro para combater a inflação, d) a incapacidade de resolver problemas sociais e de infraestrutura e) a perda de empregos permanentes e a ascensão da economia gig [economia sob demanda]”, explicou Shakespeare.

O especialista acredita que o drama em torno das acusações contra o ex-presidente Donald Trump, que “poderia empurrar uma América já dividida para um colapso político e social”, além da “crescente consciência” do “desastre da política externa” na Ucrânia, também ajudam a explicar a decisão da Fitch.

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