Após o deputado bolsonarista Ricardo Arruda (PL-PR) ter usado a tribuna para defender a chacina policial que matou 14 pessoas no Guarujá, litoral paulista, o deputado estadual Renato Freitas (PT-PR) aproveitou a sessão que ocorria na Assembleia Legislativa do Paraná para responder, em alto nível, o colega extremista.
Vale destacar que durante seu discurso virulento, o deputado bolsonarista defendeu políticas armamentistas, atacou covardemente o presidente Lula, o ministro da Justiça Flávio Dino e incentivou ações violentas de policiais nas periferias.
“A Rota foi agir, derrubou oito marginais (…) Morreu, Flávio Dino, porque é marginal e tem que cair – e pianinho. Não tem direito para bandido, o marginal que se dane!”, disparou o bolsonarista.
“Da onde esse louco tirou da cabeça isso? Esse lixo de decreto e vomita as asneiras dele em toda entrevista que dá. É um ordinário, mau caráter, desequilibrado, como esse ex-presidiário (…) Mentiroso dissimulado”, prossegue.
“Pega a fala do ex-presidiário e o que o governo dele está fazendo agora. Ninguém confia em um ditador no poder, um comunista como Lula, um ex-presidiário que é uma vergonha para o Brasil, esse descondenado que está no poder”, completa.
Em resposta ao deputado bolsonarista, Renato Freitas usou a bíbilia para dizer que o colega está contaminado pelo ódio e que substituiu o amor a Cristo pela “adoração” a Jair Bolsonaro.
“Gostaria aqui de registrar a tristeza profunda de voltar do recesso parlamentar e ter que ouvir aqui nessa casa, que é do povo e por isso grandiosa deveria ser, palavras como: ‘lixo’, ‘vagabundo’, ‘ex-presidiário’, ‘tem que dar tiro’, ‘tem que tombar’, ‘tem que matar’”, disse o deputado.
“Pessoas que dizem falar em nome do cristianismo, mas como está escrito na palavra sagrada, a boca fala sobre aquilo que o coração está cheio. Essas pessoas testemunham o próprio apodrecimento do espírito e não se dão conta, porque são idólatras e colocaram a figura do Bolsonaro no lugar de Cristo. Eu clamo para que essas pessoas se arrependam enquanto há tempo”, finaliza.
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