Evo Morales, ex-presidente e líder político do Estado Plurinacional da Bolívia, afirmou nesta segunda-feira que o grande desafio dos países da Nossa América é “garantir a libertação de nossa ciência e tecnologia” diante da hegemonia imperial e neocolonial. Ele fez essa declaração durante sua intervenção na sessão do Congresso da Nova Época, realizado na sede do Teatro Bolívar em Caracas.
Morales destacou que cada uma das revoluções na Bolívia e Venezuela tem suas particularidades, mas todas enfrentam o mesmo problema: a exploração de recursos naturais por empresas estrangeiras que não reconhecem o valor agregado desses recursos. Ele citou o exemplo da Bolívia, onde as petrolíferas internacionais levavam 82% dos lucros da exploração de hidrocarbonetos, deixando apenas 18% para o povo boliviano. Foi então que ele ordenou que se as empresas quisessem ficar, teriam que aceitar os 18%, enquanto os 82% seriam para o povo boliviano.
O líder boliviano também destacou que os países industrializados só querem nossos recursos naturais como matéria-prima, sem reconhecer o valor agregado que poderia ser gerado através da ciência e tecnologia desenvolvidas em nossos países. Por isso, ele afirmou que o desafio é garantir a libertação da ciência e tecnologia em nossos países.
Durante sua intervenção, Morales também destacou a importância da unidade dos povos e dos diferentes setores sociais para homenagear a revolução e a memória de Chávez. Ele estava acompanhado pela mestre em economia global e ex-ministra da Mulher, Andreína Tarazón, e pelo ministro da Cultura, Ernesto Villegas.
Tarazón afirmou que o Congresso da Nova Época é um espaço orgânico propício para a união de homens e mulheres de todo o país e para o fortalecimento do Poder Popular. Já Villegas destacou a importância de Morales como amigo de Chávez e líder das lutas dos povos originários.
Em resumo, a intervenção de Evo Morales no Congresso da Nova Época destacou a importância de garantir a liberação da ciência e tecnologia em nossos países como forma de enfrentar a exploração neocolonial e imperialista de nossos recursos naturais. Além disso, ele enfatizou a importância da unidade dos povos e dos diferentes setores sociais para homenagear a revolução e a memória de Chávez.
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