O hacker Walter Delgatti Neto revelou a Polícia Federal que Jair Bolsonaro perguntou se era possível invadir uma urna eletrônica. A pergunta capciosa foi feita no Palácio do Alvorada após um encontro ocorrido em agosto de 2022, diz o depoimento de Delgatti.
O hacker ainda disse que Bolsonaro não teve relação com o acesso ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), quando foi expedido um mandado de prisão falso em nome do ministro do STF, Alexandre de Moraes, e incluído no banco de dados. Foi por causa desse pedido falso que a Polícia Federal deflagrou a operação 4FA.
“Que apenas pode afirmar que a Deputada Carla Zambelli esteve envolvida nos atos do declarante, sendo que o declarante, conforme saiu em reportagem, encontrou o ex-Presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Alvorada, tendo o mesmo lhe perguntado se o declarante, munido do código fonte, conseguiria invadir a Urna Eletrônica, mas isso não foi adiante, pois o acesso que foi dado pelo TSE foi apenas na sede do Tribunal, e o declarante não poderia ir até lá, sendo que tudo que foi colocado no Relatório das Forças Armadas foi com base em explicações do declarante”, aponta um trecho do depoimento.
Vale lembrar que Delgatti e a deputada Carla Zambelli (PL-SP) são os dois principais alvos da operação de hoje. A deputada foi alvo de mandados de busca e apreensão e o hacker foi preso preventivamente.
Delgatti também disse à PF que Carla Zambelli passou a lhe procurar, “pois queria que ele invadisse a urna eletrônica ou qualquer sistema da Justiça brasileira para demonstrar a fragilidade do sistema judicial pátrio”.
Na sequência, o hacker afirma diz que a deputada bolsonarista lhe pediu para “obter conversas comprometedoras” de Alexandre de Moraes.
“A deputada disse que, caso o declarante não conseguisse invadir a urna, que conseguisse obter conversas comprometedoras do ministro Alexandre de Moraes, invadindo seu aparelho telefone celular e seu e-mail”, diz a transcrição do depoimento de Delgatti. “A deputada disse que, caso o declarante conseguisse invadir os sistemas, teria emprego garantido, pois estaria salvando a democracia, o país, a liberdade”.
É bom destacar que o falso mandado de prisão contra Moraes foi escrito por Zambelli e “vazado” pela deputada a imprensa.
“Disse à deputada que conseguiria emitir um mandado de prisão em desfavor do próprio ministro, como se fosse ele mesmo emitindo, a deputada ‘ficou empolgada’, fez o texto e enviou para o declarante publicar”, diz a transcrição.
Por fim, Delgatti revelou que os serviços prestados a deputada do PL foram pagos por ela. Ainda para a PF, o hacker declarou que foi pago por um assessor dela e recebeu R$ 3.000 para “ficar à disposição” da parlamentar. O hacker também entregou os extratos bancários de sua empresa aos investigadores, que mostram um repasse total de R$ 13.500 efetuado por dois servidores de Zambelli.
Com informações do O Globo
Patriotário
06/08/2023 - 22h07
entregar mais o que
a unica duvida e’ pra quem a micheque ainda nao deu …
carlos
02/08/2023 - 15h54
Não tenho mais dúvidas que a familicia bolsonaro, liderada pelo bandido presidente, tramaram tudo inclusive, a bomba, no aeroporto de Brasília, o bandido travestido de democrata, vagabundo, trabalhou a vida inteira fazendo mau aos outros inclusive o bandido foi em israel sujar as águas puras do Rio Jordão.
carlos
02/08/2023 - 14h17
O que uma quadrilha de uma corja de bandidos, liderados, pelo delinquentes bolsonaro, o principal bandido vagabundo que em nome das famílias, manda soltar bomba em aeroporto e promete mundos e fundos mata e rouba a qualquer preço do povo eleger um meliante miliciano pra governar e presidir o Brasil, mas Deus foi maior e pode tudo que o bandido pensa que sabe, que conseguiu ganhar do sanguinário Austo-ungaro Adolf hitler só foi capaz de fazer, bandido teu santo é de barro e tua inteligência não se cria tu cair por que limitado.