A Polícia Federal (PF) tem convicção de que Élcio Queiroz só concordou em fazer uma delação premiada no caso do assassinato de Marielle Franco após ser apresentado a um conjunto robusto de provas coletadas a partir das investigações realizadas neste ano. Esse material consistente o deixava sem alternativa para sua defesa.
Segundo os policiais envolvidos na investigação, caso não tivesse sido apresentado esse conjunto de provas, Élcio provavelmente esperaria uma eventual absolvição no futuro, devido à falta de elementos incriminatórios.
A avaliação dentro da PF é que esse “efeito Élcio” pode influenciar mais duas delações: a de Ronnie Lessa, acusado de assassinar a vereadora, e a de Maxwell Corrêa, também conhecido como Suel, ex-sargento do Corpo de Bombeiros, acusado de participar da vigilância da vereadora, de descartar as cápsulas e munições usadas no crime e de providenciar o desmanche do carro envolvido.
Com base nessa situação, acredita-se que o impacto da delação de Élcio pode incentivar outros envolvidos no caso a colaborar com as investigações, aumentando a possibilidade de novas delações de pessoas-chave no desfecho do assassinato de Marielle Franco.
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