Reuters – As nações da África Ocidental impuseram sanções econômicas e de viagem aos novos líderes militares do Níger neste domingo (30), ameaçando usar a força se eles não reestabelecerem o presidente deposto Mohammed Bazoum dentro de uma semana.
A resposta do bloco de 15 nações da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) ao sétimo golpe na região africana do Sahel nos últimos anos ocorreu no momento em que apoiadores pró-junta na capital do Níger, Niamey, queimaram bandeiras francesas e apedrejaram a embaixada da ex-potência colonial, atraindo gás lacrimogêneo da polícia.
Imagens mostraram incêndios nas paredes da embaixada francesa e pessoas sendo colocadas em ambulâncias com as pernas ensanguentadas.
Em uma cúpula de emergência na Nigéria para discutir o golpe da semana passada, os líderes da Cedeao pediram que a ordem constitucional fosse totalmente restaurada, alertando sobre represálias.
“Tais medidas podem incluir o uso da força”, disse um comunicado, acrescentando que as autoridades de defesa se reuniriam imediatamente para esse efeito.
A Cedeao e a União Econômica e Monetária da África Ocidental, formada por oito membros, também disseram que, com efeito imediato, as fronteiras com o Níger serão fechadas, os voos comerciais proibidos, as transações financeiras interrompidas, os ativos nacionais congelados e a ajuda financeira encerrada.
Os militares envolvidos no golpe serão proibidos de viajar e terão seus bens congelados, acrescentou.
Sanções semelhantes foram impostas pela Cedeao ao Mali, Burkina Faso e Guiné após golpes nesses países nos últimos três anos. Embora as sanções financeiras tenham levado à inadimplência de dívidas – no Mali em particular – elas apenas fizeram com que as juntas concordassem com cronogramas para retornar ao regime constitucional.
O golpe militar no Níger, que começou na quarta-feira, foi amplamente condenado por vizinhos e parceiros internacionais, incluindo os Estados Unidos, as Nações Unidas, a União Africana, a União Europeia e a ex-potência colonial França.
Sanções semelhantes foram impostas pela Cedeao ao Mali, Burkina Faso e Guiné após golpes nesses países nos últimos três anos. Embora as sanções financeiras tenham levado à inadimplência de dívidas – no Mali em particular – elas apenas fizeram com que as juntas concordassem com cronogramas para retornar ao regime constitucional.
O golpe militar no Níger, que começou na quarta-feira, foi amplamente condenado por vizinhos e parceiros internacionais, incluindo os Estados Unidos, as Nações Unidas, a União Africana, a União Europeia e a ex-potência colonial França.
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