Durante o período em que atuou como ministro do Meio Ambiente no governo de Jair Bolsonaro (PL), o deputado Ricardo Salles (PL-SP) foi punido pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República.
Essa punição foi devido à sua prática de concentrar viagens oficiais na cidade de São Paulo sem fazer os devidos registros dos compromissos públicos. A sanção aplicada a Salles foi uma “censura ética”, uma advertência que pode deixar uma marca desfavorável em seu histórico parlamentar.
Segundo a investigação conduzida pela Comissão, durante os anos de 2019 a 2021, o deputado Salles efetuou mais de 130 deslocamentos dentro do território nacional.
Dessas viagens, 90 tiveram como destino a cidade de São Paulo. O que chamou atenção foi que a maioria delas acontecia nos finais de semana, e o problema principal foi a ausência de informações detalhadas sobre o propósito de tais viagens, o que levou a possíveis violações dos princípios éticos e normas de conduta.
A sanção imposta a Salles não foi decidida de maneira unânime: a decisão final ficou a cargo do presidente da Comissão de Ética, Edson Leonardo, que teve o voto de desempate. Dos conselheiros designados por Bolsonaro, três deles não consideraram qualquer irregularidade, enquanto aqueles indicados pelo presidente Lula votaram a favor da punição.
Segundo declaração dada ao GLOBO pelo presidente da Comissão, Salles possui o direito de recorrer da decisão, e o parlamentar teve assegurado o “direito à defesa e ao amplo contraditório” durante o processo.
Como relator da CPI do MST, Salles teve seus planos de se candidatar à prefeitura de São Paulo frustrados devido às críticas feitas ao presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto.
carlos
30/07/2023 - 08h27
O ex-ministro do governo, temer e o próprio foi escolhido pra apenas fazer turismo, se hospedando nos melhores hotéis do Rio apenas fazendo política suja, Raul Julgmann, foi o ministro que mandou investigou nada pelo contrário incentivou a Honda de mortes dos executores e mandantes.