A agência brasileira de classificação de risco, Austin Rating, elevou a perspectiva de rating do Brasil de estável para positiva em moeda local, e reafirmou a nota de crédito do país como BB+, como foi avaliado pela agência Fitch, no início dessa semana. A agência avaliou que o país está próximo de atingir o grau de investimento, que é quando o país conquista o selo de bom pagador.
Entre alguns fatores, a questão fiscal e melhora na economia do Brasil levaram a revisão da nota do país pela Austin Rating. O primeiro fator que influenciou a alteração foi a aprovação do arcabouço fiscal, que prevê que as contas públicas do país já entrem em equilíbrio a partir de 2024. Outro fator importante para o aumento da confiança na perspectiva econômica do país foi a valorização do real frente ao dólar e a elevação dos juros nos Estados Unidos e na Europa.
No cenário interno do país, apesar de uma elevada taxa de juros, há a perspectiva de uma redução contínua da mesma no cenário de curto prazo. Além disso, as consecutivas revisões de aumento do PIB também influenciaram na decisão.
A reavaliação de outras agências, que também melhoraram a classificação de risco do Brasil, influenciou na decisão da Austin. A expectativa da equipe econômica do governo é de que o Brasil consiga voltar ao grau de investimento em 2026. O Brasil perdeu esse patamar em 2015, quando o país passou por um crise política e econômica.
Leia também: Haddad volta a criticar Selic e diz que há margem para corte de 0,5%