Nesta sexta-feira (28), o secretário nacional de Comunicação do PT, deputado federal Jilmar Tatto (SP) afirmou que o partido cumprirá o acordo para apoiar Guilherme Boulos (PSOL) na próxima eleição para prefeito de São Paulo, mas voltou a expressar seu incômodo com a decisão.
“[…] A grande dúvida é se uma candidatura do PSOL consegue dialogar com o centro. A gente corre o risco de perder na cidade de São Paulo a oportunidade de ganhar a eleição num momento em que o País está começando a ficar bom, num momento em que a gente ganhou a Presidência da República.”, declarou o deputado em um evento do PT no Sindicato dos Engenheiros, em São Paulo.
Segundo Tatto, haverá um debate no partido, mas, após a decisão, “todo mundo cumpre”.
O acordo entre PT e Boulos surgiu em 2022, após o líder do MTST e atualmente deputado federal se retirar da disputa pelo governo de São Paulo e apoiar Fernando Haddad (PT).
Os principais fiadores da aliança com Boulos no pleito de 2024, são o presidente Lula e a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Porém, uma parcela da legenda continua a defender uma candidatura própria, mesmo não havendo um nome de consenso. A fórmula PSOL-PT pode ser selada no congresso do diretório petista, em agosto.
Ligeiro
29/07/2023 - 17h59
Creio que quem apoia o PSOL geralmente não quer que o partido converse com o “Centro”, pelo contrário – quer condenar o centro pelas práticas políticas maldosas dos últimos anos.
Não dá para dialogar com quem renega pobre, mesmo que seja um pobre de direita.