A política de crescimento e a criação de empregos no Chile, que levaram a uma recuperação da renda autônoma da população, são os principais motivos para a pobreza no país atingir o menor índice em 2022. A declaração é do ministro de Desenvolvimento Social, Giorgio Jackson.
A taxa de pobreza entre a nação chilena caiu para 6,5% no ano passado, alcançando o menor patamar desde quando os registros começaram a ser feitos, em 2006.
Conforme indica a pesquisa Caracterização Socioeconômica Nacional, o Chile obteve um crescimento nos subsídios e nas transferências diretas do Estado para os lares, sobretudo os mais pobres.
A redução na pobreza em 2022 aconteceu no mesmo ano em que o país registrou o maior aumento da inflação em três décadas, com 12,8% de alta. No entanto, apesar do Chile ter aumentado a taxa de pobreza em 10,7% no início da pandemia de covid-19, em 2020, o país tem sustentado baixas consecutivas neste quesito.
Em 2017, os números chegaram a 8,5% e, em 2006, ano de início da medição, a pobreza atingiu 28,7%.
A pobreza em 6,5% no Chile representa uma das menores taxas da América Latina, embora ainda seja equivalente a 1.292.521 pessoas. Deste número, 2% (ou 387.963) vivem em condições de extrema pobreza.
Na capital, as taxas são ainda menores. O indicador de pobreza em Santiago se estabilizou em 4,4% no ano passado.
A pesquisa Casen foi feita entre novembro de 2022 e fevereiro de 2023, entrevistando 202.231 pessoas do país.
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