A moeda norte-americana registrou queda de 0,58% nesta sexta-feira (28), sendo vendida a R$ 4,7312, em meio às repercussões dos dados recentes de inflação nos Estados Unidos e à perspectiva de que o ciclo de aumento de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) pode estar se aproximando do fim.
A semana encerrou com uma queda de 1,03% no dólar, após uma série de movimentações impulsionadas por indicadores domésticos, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que revelou a taxa de desemprego brasileira em 8%, o menor patamar desde 2014.
Os investidores também reagiram aos balanços corporativos, destacando a Vale, que anunciou proventos aos acionistas e a venda de participação em uma unidade de metais básicos.
No cenário internacional, a redução na pressão inflacionária nos Estados Unidos influenciou as expectativas do mercado sobre o possível fim do processo de aumento de juros pelo Federal Reserve. Os preços medidos pelo PCE, medida de inflação preferida do Fed, mostraram uma alta de 0,2% no mês passado, intensificando essa percepção.
Enquanto isso, o Banco Central Europeu (BCE) elevou as taxas de juros da zona do euro pela nona vez consecutiva, acrescentando mais um elemento à dinâmica global dos mercados financeiros.
As atenções também se voltam para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na próxima semana, tornando o cenário futuro do dólar ainda mais incerto.
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