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PF apreende quase 4.000 armas de fogo apenas no primeiro semestre de Lula

A quantidade de armas apreendidas pela Polícia Federal no primeiro semestre de 2023 quase dobrou, em comparação com o mesmo período do ano passado. A informação é de Lauro Jardim, do O Globo. De janeiro a junho deste ano, 3.955 armas de fogo foram apreendidas pela PF em operações. No ano passado, o número do […]

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Foto: Divulgação/PF

A quantidade de armas apreendidas pela Polícia Federal no primeiro semestre de 2023 quase dobrou, em comparação com o mesmo período do ano passado. A informação é de Lauro Jardim, do O Globo.

De janeiro a junho deste ano, 3.955 armas de fogo foram apreendidas pela PF em operações. No ano passado, o número do primeiro semestre é quase a metade: foram 2.031 apreensões.

A política de desarmamento de Lula

O levantamento sobre armas de fogo apreendidas é favorável ao atual governo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na última sexta-feira (21) um decreto para maior controle destes equipamentos no país, com redução de limite de armas para a CACs (caçadores, atiradores esportivos e colecionadores), além de limitar também o horário de funcionamento de clubes de tiros.

A política de desarmamento de Lula ganhou intensidade nas últimas semanas com a implementação das novas regras sobre as armas. O presidente sugeriu, ainda, que todos os clubes de tiro fossem fechados à população.

“Eu, sinceramente, não acho que o empresário que tem um lugar de praticar tiro é empresário. Eu já disse para o Flávio Dino: ‘Nós temos que fechar quase todos (clubes de tiro) e só deixar aberto os que são da Polícia Militar, Exército ou Polícia Civil. É a organização policial que tem que ter lugar para treinar tiro. Não a sociedade brasileira”, disse Lula.

Essa proposta ainda está sendo trabalhada pelo ministro da Justiça e Segurança, Flávio Dino, que busca restringir os estabelecimentos que não seguem as normas do governo, e não todos.

Essas medidas anunciadas pelo governo federal na última semana geraram críticas da oposição e, principalmente, dos bolsonaristas favoráveis ao armamento da população. Um projeto para a derrubada do decreto foi assinado por mais de 50 parlamentares, inclusive por algumas siglas de base do governo, como MDB. PSD e União. Para a oposição, o presidente ultrapassou os limites.

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