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Pai de Arthur Lira, tem gastos de R$ 1 Milhão em medicamentos sob investigação

A prefeitura de Barra de São Miguel, cidade administrada pelo ex-senador Benedito de Lira, pai do presidente da Câmara Arthur Lira, está sendo alvo de uma investigação preliminar do Ministério Público de Alagoas (MPAL) para apurar a regularidade de seus dados de saúde. A cidade apresentou um súbito aumento de oito vezes na produção do […]

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A prefeitura de Barra de São Miguel, cidade administrada pelo ex-senador Benedito de Lira, pai do presidente da Câmara Arthur Lira, está sendo alvo de uma investigação preliminar do Ministério Público de Alagoas (MPAL) para apurar a regularidade de seus dados de saúde. A cidade apresentou um súbito aumento de oito vezes na produção do SUS em apenas quatro anos, levantando suspeitas sobre a veracidade dos números.

Durante a pandemia, a produção do SUS na cidade não parou de crescer, chegando a distribuir 46,8 mil medicamentos em 2022, um aumento explosivo de 46 vezes na demanda farmacêutica em comparação com 2019, quando foram distribuídos apenas 1.045 medicamentos na atenção especializada.

O aumento chamou a atenção para um contrato em especial, no valor de R$ 1 milhão, com a empresa Via Hospitalar, sediada em Pernambuco. No entanto, a prefeitura não informou quais itens foram adquiridos e mantém o contrato em sigilo.

O Ministério Público requisitou auditorias ao sistema de auditorias do SUS e à Controladoria-Geral da União (CGU) para verificar a regularidade dos dados antes de tomar medidas mais incisivas.

A cidade faz parte do Conisul, consórcio de prefeituras de Alagoas para compras de medicamentos e insumos de saúde, o que levanta questionamentos sobre a necessidade do gasto extra com a empresa Via Hospitalar.

Enquanto alguns estados apresentam uma queda no desmatamento na Mata Atlântica, Barra de São Miguel está sob os holofotes por suas questões financeiras e a aparente discrepância nos gastos em saúde.

Apesar de os representantes da prefeitura alegarem mudança na metodologia de contagem para explicar os aumentos nos números de atendimentos e distribuição de medicamentos, o MPAL segue investigando a situação e buscando esclarecimentos sobre as transações financeiras.

A prefeitura se defende, alegando que busca ampliar o atendimento público à saúde em parcerias com entidades públicas ou privadas, mas o mistério em torno do contrato com a Via Hospitalar continua sendo uma preocupação para a população e para as autoridades.

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Ruann Lima

Paraibano e Estudante de Jornalismo na UFF

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