Enquanto os trabalhos no Congresso Nacional não são retomados totalmente, o Planalto segue em intensas conversas e articulações para sacramentar a entrada dos partidos do centrão na base do governo e, assim, garantir mais tranquilidade no Congresso.
Uma fonte próxima do Ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) confirmou que, em agosto, apenas dois ministérios serão usados para acomodar o centrão e que não são previstas mais alterações no desenho que foi feito até o momento, conforme já adiantado por esta coluna.
Além disso, com exceção dos ministérios da Fazenda, Planejamento, Educação, Saúde e dos ministros palacianos, não existe ministro totalmente blindado de ser alvo do apetite do centrão. Segundo uma fonte, com exceção dos ministros já mencionados anteriormente, “os demais estão em aberto”.
Porém, não dá para cravar o que, de fato, será feito e tampouco os alvos das mudanças e, até o momento, qualquer nota que aponte algum ministro como de saída é mera especulação, seja do centrão, seja da própria base do governo.
Com isso, apenas 7 ministérios estão “blindados” de mudanças, são eles:
- Casa Civil (Rui Costa)
- Secretaria de comunicação social (Paulo Pimenta)
- Relações Institucionais (Alexandre Padilha)
- Educação (Camilo Santana)
- Fazenda (Fernando Haddad)
- Planejamento (Simone Tebet)
- Saúde (Nísia Trindade)
Tudo depende do presidente Lula e apenas dele. Ele ainda não tomou uma decisão.