Durante a CPI dos Atos Golpistas, Eduardo Bolsonaro solicitou à Procuradoria-Geral da República acesso completo ao processo que levou à detenção de Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
No entanto, de acordo com O GLOBO, Lindôra Araújo negou qualquer responsabilidade nesse assunto e indicou que o deputado deveria buscar ajuda junto a Alexandre de Moraes, o relator do caso.
A vice de Augusto Aras afirmou que o pedido de Eduardo Bolsonaro está fora da competência da Procuradoria. Em um ofício enviado à CPI, ela esclareceu que a solicitação em questão está sendo processada no Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de um procedimento físico e sigiloso, sendo de responsabilidade do relator orientar e conduzir o processo.
Lindôra afirmou que o Ministério Público não tem a atribuição de aprovar ou negar acesso aos documentos judiciais.“Nesse contexto, pedidos relacionados a procedimento judicializado e em tramitação perante a Suprema Corte devem ser direcionados ao Ministro Relator”.
Eduardo argumentou que, dado que a comissão havia convocado Cid para depor, todas as investigações relacionadas a ele deveriam ser disponibilizadas à comissão. Ele defendeu que esse acesso era fundamental para esclarecer se havia fundamentos válidos para a prisão preventiva do militar. No entanto, essa argumentação não foi aceita ou considerada válida.