China reintroduz regras rígidas de COVID

As autoridades chinesas reintroduziram regras rígidas de COVID-19 em meio ao ressurgimento de casos no país, o que tem levantado preocupações de segurança de voo por parte de autoridades estrangeiras. As medidas “zero COVID”, incluindo procedimentos de quarentena rigorosos e desinfecção, têm sido alvo de críticas por vários países, incluindo Estados Unidos, França e Holanda, que temem potenciais riscos para a aviação.

Recentemente, a China retomou suas políticas restritivas em relação ao COVID-19, na tentativa de conter a disseminação do vírus. No entanto, essas medidas têm gerado preocupações sobre a segurança dos voos, especialmente em relação a tripulações internacionais que operam na China.

Em agosto de 2021, a embaixada francesa em Pequim alertou a Administração de Aviação Civil da China (CAAC) sobre os novos procedimentos de “circuito fechado” e quarentena obrigatória para o pessoal de terra, levantando sérias preocupações de segurança de voo. A situação foi descrita como “caótica e até perigosa” pela embaixada francesa.

A introdução de novas regras de desinfecção de aeronaves pela China em dezembro também gerou preocupações entre as autoridades dos EUA, após um voo da Delta Air Lines ser forçado a voltar para Seattle para evitar violar os limites de segurança nas horas de trabalho.

As políticas rigorosas de “zero COVID” da China foram creditadas anteriormente por conter a disseminação do vírus no país por mais de dois anos. No entanto, com o surgimento de variantes altamente transmissíveis e os crescentes custos econômicos e sociais, essas medidas têm sido motivo de debate e preocupações por parte da comunidade internacional.

A decisão da China de reintroduzir regras rigorosas de COVID-19 também pode afetar negativamente a aviação comercial, causando potenciais cancelamentos de voos e aumentando a pressão sobre as tripulações internacionais para cumprirem as novas medidas de segurança.

Enquanto as autoridades chinesas buscam conter a disseminação do vírus, é provável que a aplicação de tais regras rígidas continue a gerar discussões e preocupações em nível internacional, especialmente em relação à segurança de voo.

Ruann Lima: Paraibano e Estudante de Jornalismo na UFF
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