Nesta segunda-feira (24), a Polícia Civil do Rio de Janeiro efetuou a prisão de Ramon Guilherme Pitilo da Silva Ramos, um padre de 33 anos, sob suspeita de abusar sexualmente de duas crianças na paróquia São João Batista, localizada em Jacarepaguá, zona oeste da cidade. As vítimas, com idades de 11 e 12 anos, eram coroinhas da igreja onde o religioso atuava.
Segundo informações de familiares das crianças, os abusos teriam ocorrido este ano e foram relatados às autoridades. No momento da prisão, o padre refutou as acusações, mas os depoimentos das vítimas foram colhidos em um procedimento especial na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV).
O delegado Luiz Henrique Marques Pereira, titular da DCAV, revelou que o padre mantinha uma relação direta e de confiança com as crianças, o que torna o caso ainda mais preocupante. As investigações apontam para a suspeita de violação de vulnerabilidade, crime cuja pena pode chegar a mais de 20 anos de prisão.
Ramon Guilherme Pitilo da Silva Ramos teve sua ordenação presbiterial oficializada pela Arquidiocese do Rio de Janeiro em maio de 2022. Procurada para se pronunciar sobre o caso, a entidade não respondeu até o momento.
As denúncias de abuso sexual envolvendo um religioso têm gerado grande repercussão e preocupação na sociedade, e as investigações seguirão para apurar os fatos e garantir que a justiça seja feita em relação às vítimas vulneráveis.
Paulo
24/07/2023 - 23h06
Os abusos contra menores são muito mais comuns na sociedade em geral do que dentro da Igreja. Mas eu não me importo com a repercussão, e quero que sejam rigorosamente investigados e punidos, se o caso, pois, como bem o disse o magnânimo e louvado ex-Papa Bento XVI, o maior teólogo dos séculos XX e XXI, “se um padre é pedófilo ele não pode ser padre”. Simples assim, e, nisso, devo reconhecer que o Papa Francisco, apesar de suas inúmeras contradições apostólicas, tem sido firme no combate a esses crimes…