O presidente Lula e os articuladores políticos do governo estão trabalhando em conjunto com as lideranças do Centrão nesta semana para realizar uma pequena reforma ministerial. Após atender às demandas do União Brasil, o governo está buscando acomodar os indicados do PP e do Republicanos, com o objetivo de expandir o apoio no Congresso e assegurar a estabilidade governamental.
Prevê-se que as alterações ministeriais ocorrerão por volta de meados de agosto, quando finalmente o partido Republicamos fará parte do governo.
O partido Republicanos tem buscado uma posição dentro da equipe de Lula há algum tempo, tanto que demonstrou apoio firme à reforma tributária e votou majoritariamente a favor da Medida Provisória dos Ministérios. No entanto, o partido já comunicou que fará oposição à esquerda em questões relacionadas a pautas de costumes.
Apesar da minirreforma ministerial, as siglas envolvidas não devem se integrar oficialmente à base de apoio do governo. Elas devem continuar como partidos “independentes”.
No Palácio do Planalto, a análise é de que o aspecto mais crucial reside nos votos obtidos nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado, e não necessariamente no apoio oficial dos partidos.
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