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Freixo critica investigação e aguarda respostas no caso Marielle

Élcio de Queiroz, ex-policial militar, chegou a um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), no qual detalhou o atentado contra a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. Durante uma entrevista à GloboNews, Marcelo Freixo, atual presidente da Embratur, enfatizou a importância […]

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Imagem: Carlos Vieira/CB

Élcio de Queiroz, ex-policial militar, chegou a um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), no qual detalhou o atentado contra a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

Durante uma entrevista à GloboNews, Marcelo Freixo, atual presidente da Embratur, enfatizou a importância desse momento no caso Marielle. Ele destacou que durante a investigação conduzida pela Polícia Civil, houve a participação de cinco delegados em sucessão, o que ele considera um absurdo. A partir do governo Lula, a Polícia Federal assumiu a investigação, e os resultados obtidos foram muito significativos.

Marcelo Freixo revelou que pelo menos dois dos delegados envolvidos foram bastante atenciosos com a família de Marielle, mas, para surpresa de todos, eles foram substituídos pelo governo do Rio sem qualquer explicação satisfatória.

Diante do caso, o presidente da Embratur ressaltou que houve muita desinformação nos últimos anos, tornando ainda mais relevante o momento da delação de Élcio de Queiroz para esclarecer os fatos e buscar justiça.

“O caso foi tratado de uma maneira muito irresponsável e eu espero que, um dia, essas pessoas que deveriam ter investigado respondam pelo o que não fizeram. Que quando a gente chegar a mandante, que a gente entende porque determinado setores não instigaram esse grupo”, afirmou.

Freixo ainda utilizou as redes sociais, nesta segunda-feira (24), para comentar sobre a prisão Maxwell Simões Corrêa, também conhecido como Suel. “Mais um passo importante da Polícia Federal para identificar os mandantes do crime. Marielle e eu trabalhamos juntos desde 2006 e sempre enfrentamos a máfia assassina que comanda o RJ. Por isso, apontar os autores desse crime político é crucial para reconstruirmos nosso Estado”, declarou.

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