Alguns setores empresariais e da Faria Lima estão inquietos diante da promessa feita por Fernando Haddad de seguir adiante com as propostas de taxação dos fundos offshore e fundos exclusivos de investimentos (conhecidos como “dos super-ricos”), bem como a distribuição de lucros e dividendos.
De acordo com o GLOBO, naturalmente, estão em oposição. Eles já enviaram mensagens ao ministro, instando-o a abandonar a ideia de tributar pelo menos um desses ativos.
Os fundos exclusivos são atualmente submetidos ao pagamento do Imposto de Renda somente no momento do resgate. Essa abordagem difere de outros tipos de investimentos em que os investidores de pequeno e médio porte geralmente realizam resgates em prazos mais curtos. Nos fundos exclusivos, os resgates levam mais tempo, podendo, em algumas situações, estender-se por anos.
De acordo com a proposta, Haddad destacou que existem “um conjunto de medidas que vão junto com o Orçamento e que não passam pelo Imposto de Renda de Pessoa Física”.
O ministro também afirmou que a medida de tributação dos fundos exclusivos está planejada e deve ser enviada como Projeto de Lei (PL) ao Congresso até o dia 31 de agosto.
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