Com 99% das urnas apuradas, o partido de direita PP (Partido Popular), liderado por Alberto Núñes Feijóo, emergiu como o vencedor das eleições gerais na Espanha. Contudo, apesar da vitória, o partido não conseguiu obter maioria no Parlamento.
Míriam Nogueras, a líder do partido separatista Junts pela Catalunha, afirmou de maneira incisiva: “de jeito nenhum apoiaremos a candidatura de Sánchez à presidência.” Sem o seu respaldo, torna-se extremamente difícil para Pedro Sánchez ser reeleito sem convocar novas eleições.
Agora tem apenas três opções:
1- PNV ativamente apoia PP (mesmo com Vox), assim fazendo Feijóo primeiro-ministro.
2- PSOE abstém e tem governo minoritário do PP.
3- Eleições antecipadas.
99% dos votos apurados
- PP: 136 (+47)
- PSOE: 122 (+2)
- Vox: 33 (-19)
- Sumar: 31 (-7)
Com o objetivo de obter a maioria, cada partido deve assegurar a eleição de 176 deputados. No entanto, na realidade, será o partido que ficar em terceiro lugar que definirá qual lado, esquerda ou direita, alcançará o poder.
Existe o risco de o governo de esquerda do país ser destituído pelos partidos conservadores e de extrema direita. O presidente espanhol, Pedro Sánchez, está em busca de uma vitória na terceira eleição nacional consecutiva desde que assumiu o cargo em 2018, apesar das derrotas sofridas nas eleições regionais ocorridas em maio.
Durante a campanha, o Partido Popular, de orientação conservadora, manteve a liderança na maioria das pesquisas e espera que seu candidato, Alberto Núñez Feijóo, seja capaz de tirar Pedro Sánchez do poder. No entanto, para alcançar esse objetivo, o PP pode depender do auxílio do partido de extrema direita Vox.
Os 37 milhões de eleitores do país terão a responsabilidade de eleger 350 membros para o Parlamento. Os resultados finais das eleições são esperados em torno da meia-noite.
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