O Ministério da Justiça alterou novamente sua abordagem para obter uma compensação financeira para os familiares de Genivaldo Santos, homem que foi asfixiado por policiais rodoviários federais em 2022.
Agora, de acordo com o Metrópoles, o objetivo é conseguir a aprovação da indenização pelo Congresso, contando com o apoio do governo.
Durante os primeiros dias da administração do governo Lula, o Ministério iniciou seus esforços para conceder uma indenização aos familiares de Genivaldo. Em abril, a instituição começou a estabelecer comunicação com os irmãos da vítima, buscando dar continuidade às negociações.
Seguindo a decisão dos familiares de Genivaldo, que optaram por aguardar o desfecho do julgamento do caso na Justiça, o governo decidiu manifestar seu apoio formal a um projeto de lei no Senado. Esse projeto visa proporcionar uma indenização e pensão à família do homem falecido em decorrência da ação policial.
A proposta foi introduzida em maio do ano anterior pelo senador Humberto Costa (PT-PE), logo após a morte do homem negro ocorrida dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O projeto estipula uma indenização no valor de R$ 1 milhão para a viúva de Genivaldo, juntamente com pensões vitalícias de R$ 1,2 mil para a viúva e o filho de Genivaldo, até que o filho atinja a idade de 24 anos.