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Dino faz dura crítica a política armamentista de Bolsonaro

Nesta sexta-feira, 21, o ministro da Justiça, Flávio Dino, também participou do lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS), no Palácio do Planalto. Dino destacou que a decisão do presidente Lula (PT) de fortalecer uma política antiarmamentista após o governo Bolsonaro é um novo capítulo histórico. Ele lembrou que o Brasil sofreu com as […]

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Brasília (DF), 21/07/2023 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Justiça, Flávio Dino, durante lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS), no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta sexta-feira, 21, o ministro da Justiça, Flávio Dino, também participou do lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS), no Palácio do Planalto. Dino destacou que a decisão do presidente Lula (PT) de fortalecer uma política antiarmamentista após o governo Bolsonaro é um novo capítulo histórico. Ele lembrou que o Brasil sofreu com as política pró-armas de Bolsonaro.

“Também estamos hoje encerrando um capítulo trágico, de trevas na vida brasileira. Hoje o senhor está assinando o decreto que põe fim definitivamente ao armamentismo irresponsável que o extremismo político semeou nos lares brasileiro”, afirmou Dino.

“Armas nas mãos certas, e não armas nas mãos das pessoas que perpetram feminicídio. Hoje, presidente, com a assinatura do seu decreto, o senhor está salvando a vida de milhares de mulheres brasileiras, de crianças, de adolescentes no Brasil. E nós estamos fazendo um decreto ponderado”, prossegue.

“É um decreto equilibrado, que reduz o número de armas, faz com que armas de uso permitido passem a ser de uso exclusivo das forças de segurança, limita a expansão irresponsável de clubes de tiro e fortalece a fiscalização. Para que quem for eventualmente atirador esportivo seja atirador esportivo de verdade. Para quem seja eventualmente colecionador, caçador, seja de verdade. E não haja portas abertas para fraudadores e para a entrega e desvios de armas para as quadrilhas e organizações criminosas”, completou.

Mais cedo, o presidente Lula assinou os primeiros nove atos, que incluem o combate à violência nas escolas, controle de armas, proteção da região amazônica, das fronteiras, envio de recursos aos estados, valorização dos profissionais da segurança pública.

“Esse ato é o cumprimento de uma peça de campanha em que a gente dizia que um dos compromissos era tentar trazer o país de volta à normalidade. Trazer o país de volta à normalidade é fazer as coisas funcionarem como tem que funcionar”, destacou o presidente.

Na sequência, o chefe de estado fez um discurso antiarmamentista e contra as medidas de flexibilização do governo de Jair Bolsonaro.

“Uma coisa é um cidadão ter uma arma em casa, porque tem gente que acha que ter uma arma em casa é uma segurança; que tenha. Mas a gente não pode permitir que haja arsenais nas mãos de pessoas. Eu disse ao companheiro Flávio Dino que eu era contra e sou contra”, esclareceu Lula.

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