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Carlos Bolsonaro pede renovação do porte de arma e PF nega

O pedido de renovação de porte de arma do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) que está vencido, foi negado pela Polícia Federal do Rio de Janeiro. Carlos afirmou no Twitter que as ameaças à sua integridade física e a de sua família aumentaram nos últimos anos e, mesmo assim, diversas medidas estão sendo tomadas para diminuir […]

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O pedido de renovação de porte de arma do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) que está vencido, foi negado pela Polícia Federal do Rio de Janeiro.

Carlos afirmou no Twitter que as ameaças à sua integridade física e a de sua família aumentaram nos últimos anos e, mesmo assim, diversas medidas estão sendo tomadas para diminuir a segurança.

No pedido feito à PF, o vereador apontou “efetiva necessidade” de renovar o porte da arma por ser político, atividade que considera de risco e por ter “sua cabeça a prêmio”. Junto ao pedido, anexou vídeos de redes sociais com ameaças à família e links de sites e notícias.

No entanto, a intuição apontou que a documentação apresentada por Carlos não é suficiente para comprovar a necessidade do porte de arma, e também que o risco em relação a sua atividade profissional não é comprovado.

Na manhã deste sábado (22), Carlos corrigiu a matéria do G1, e disse que sua arma nao é uma 9mm e sim uma 380. Também afirmou que “Tudo foi redondamente orquestrado diante de mais um processo que corria sob sigilo! É cristalina a intenção do ato!

O porte de arma tem validade de 5 anos e “autoriza o cidadão a portar, transportar e trazer consigo uma arma de fogo, de forma discreta, fora das dependências de sua residência ou local de trabalho”.

E segundo a legislação, ao fazer a solicitação do porte à PF é preciso “demonstrar a efetiva necessidade de portar arma de fogo por exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física, por meio de declaração onde conste a descrição detalhada das circunstâncias fáticas enfrentadas, das atividades exercidas e dos critérios pessoais do requerente, especialmente os que demonstrem os indícios de riscos potenciais à sua vida, incolumidade ou integridade física”.

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Lívia Mendes

Estudante de Jornalismo na UFF.

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