Nesta quinta-feira (20), 18 garimpeiros envolvidos em atividades ilegais na Terra Indígena Yanomami foram presos na operação Ágata Fronteira Norte. A informação foi confirmada pelo Ministério da Defesa.
As prisões aconteceram em áreas de grande tensão dentro da Terra Indígena Yanomami. Na última madrugada, cinco garimpeiros foram detidos quando tentavam cruzar, sem autorização, o Posto de Bloqueio e Controle Fluvial do Exército no Rio Uraricoera, que monitora a entrada e saída de embarcações. Esse posto está localizado na comunidade de Palimiu.
As operações que levaram às prisões e destruição de equipamentos ilegais na Terra Indígena Yanomami contaram com a participação de militares das Forças Armadas, agentes da Polícia Federal e servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Os envolvidos foram detidos e encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal em Boa Vista, onde serão investigados e responderão pelos crimes. Essas ações visam combater a exploração ilegal de recursos naturais na região e proteger o território indígena.
A operação conjunta teve início em 21 de junho e contou com o apoio de 1.381 militares das Forças Armadas, servidores civis, além de 11 aeronaves, três lanchas blindadas e um navio patrulha-fluvial. Segundo o ministério, a Ágata Fronteira Norte efetuou 48 prisões.
Na quarta-feira a ação terminou com 13 garimpeiros presos além da destruição de embarcações e equipamentos.