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‘Precisamos ter base no Congresso’, diz Gleisi sobre reforma ministerial

Em uma entrevista com a colunista Bela Megale, no O GLOBO, Gleisi Hoffmann, uma das principais aliadas de Lula e presidente do PT, apoia a ideia de formar alianças com partidos do centrão como uma estratégia para garantir uma tramitação mais suave das votações no Congresso Nacional. Ela considera essa abordagem como uma prática comum […]

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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.

Em uma entrevista com a colunista Bela Megale, no O GLOBO, Gleisi Hoffmann, uma das principais aliadas de Lula e presidente do PT, apoia a ideia de formar alianças com partidos do centrão como uma estratégia para garantir uma tramitação mais suave das votações no Congresso Nacional. Ela considera essa abordagem como uma prática comum na política.

“O PT tem a compreensão do que significa ter uma composição política. Não gostaríamos de perder espaço no governo, porém, se isso for necessário e importante para a governabilidade, o PT não faltará ao presidente.” disse à coluna.

Na entrevista à coluna, a deputada federal destaca que o PT está ciente da importância de manter sua participação no governo, mas ressalta que o partido não hesitará em tomar medidas drásticas, como fazer sacrifícios internos, para fortalecer a governabilidade, caso seja necessário. Ela reafirma o compromisso do partido em apoiar Lula, independentemente das dificuldades que possam surgir.

“O governo não pode viver de solavanco, a cada projeto ter que ficar ali, negociando. Pode não ser uma base permanente para aprovar um Projeto de Emenda Constitucional (PEC), mas para aprovar projetos importantes. Isso necessita negociação. A composição que a gente teve no primeiro momento não deu conta de garantir o apoio necessário”.

Hoffmann também expressa sua disponibilidade em se candidatar à vaga de senadora pelo Paraná caso Sergio Moro, representando a União-PR, seja cassado pela Justiça Eleitoral.

“Estou à disposição para fazer a disputa, mas a gente tem que ver o que acontecerá, não podemos antecipar. O processo está no Tribunal Regional Eleitoral e cabe recurso para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”.

Além da deputada, o ex-governador Roberto Requião e o líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu, também têm interesse em entrar na disputa. Gleisi Hoffmann ressalta que muitas pessoas a veem como a candidatura mais natural devido à sua experiência anterior como senadora, além de ter sido a deputada mais votada do partido no Estado. No entanto, ela reconhece que na política há sempre espaço para todos e que as decisões são tomadas após diálogos e conversas entre os membros do partido.

“Não tem porque eu sair numa disputa com Zeca e Requião. As pessoas me veem como a candidatura mais natural, porque já fui senadora, já fiz a disputa no Paraná e fui a deputada mais votada do partido no Estado. Na política, tem sempre conversa e espaço para todo mundo.”

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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