Em entrevista à Folha de São Paulo, o ministro da fazenda, Fernando Haddad expõe um pouco da sua visão econômica e social para o Brasil. Depois da aprovação do Arcabouço Fiscal e da Reforma Tributária, Haddad pretenda dar um passo ainda mais ousado: a taxação de grandes fortunas.
Haddad fala sobrea desigualdade de renda e sobre quem paga mais impostos:
Estão falando de coisas que chamam a atenção do mundo para o Brasil. Como é que um país com tanta desigualdade, isenta de imposto de renda o 1% mais rico da população? O trabalhador hoje está isento, graças ao presidente Lula, até R$ 2.640, você ganhou R$ 2.650 você ja está pagando imposto de renda; e uma pessoa que ganha R$ 2.640.000 está isenta de imposto de renda?
Haddad sobre a justiça tributária: “É justo que os muito ricos não paguem impostos e essa conta caia nos ombros dos mais pobres e da classe média?”
Assista ao primeiro trecho da entrevista:
Haddad ressalta as conquistas e métodos dos governos petistas anteriores e quer repetir a receita agora. Assista+
“Governo Lula foi o melhor momento que vivemos aqui”
Segundo trecho da entrevista:
Haddad também fala das previsões de inflação, e taxa de juros. Reforça as diferenças de visão e atuação entre o Banco Central de Campos Neto, de Bolsonaro, e a atual política econômica do governo Lula.
Terceira parte da entrevista:
Haddad também rejeita que seja sucessor automático de Lula, que existem muitos outros nomes e não tem como traçar um futuro dessa maneira. Seu foco no momento é apenas o ministério da fazenda, que já oferece muitos desafios.
Assista ao trecho final:
paulo
20/07/2023 - 22h01
Taxar os ricos implica em erro dogmático e fático, segundo os liberais (desestimula investimentos e o dinheiro é expatriado). Segundo os esquerdistas, é um acerto (promove justiça social e incentiva os investimentos estatais). Como alguém pode se entender no meio de tantas indicações e contraindicações? Será que a solução não está no meio termo…