A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, lançará hoje à tarde às 14h em Belém. O Atlânticas – Programa Beatriz Nascimento de Mulheres na Ciência tem como objetivo fortalecer a trajetória acadêmica de mulheres negras, indígenas, quilombolas e ciganas.
O Governo Federal irá investir, aproximadamente, R$ 8 milhões no programa faz parte das ações desenvolvidas pela Diretoria de Políticas de Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo do Ministério da Igualdade Racial.
Os itens incluídos no incentivo:
- Bolsa de 9 meses;
- Auxílio deslocamento (para custear passagem aérea);
- Auxílio instalação;
- Auxílio seguro-saúde;
- Adicional localidade (para cidades de alto custo), quando for o caso;
- Auxílio documentação (entre USD 300 e USD 400, a confirmar) para custear as despesas com passaporte, visto e testes de proficiência em idiomas estrangeiros eventualmente exigidos pelas universidades estrangeiras;
- Parceria com Instituto Serrapilheira com vistas fornecer apoio (diretamente às bolsistas selecionadas) para realização de curso de inglês, mentoria e formação de redes de pesquisa.
O nome do programa é uma homenagem à historiadora Beatriz Nascimento nasceu em Aracaju (SE), que aos sete anos de idade, mudou-se com sua família para o Rio de Janeiro (RJ). Graduou-se em História na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fez pós-graduação na Universidade Federal Fluminense (UFF) e, quando faleceu, estava cursando Mestrado em Comunicação pela UFRJ. Beatriz era poeta, historiadora, teórica e ativista. Foi figura chave do movimento negro e atuou corajosamente no auge do período ditatorial no Brasil (1964-1985). A historiadora estudou a fundo e dissertou sobre a condição do negro no Brasil.
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