Jackson Vilar revela que sofre ameaças após detonar Bolsonaro nas redes

Divulgação

O líder do grupo Acelera pra Cristo, Jackson Vilar, responsável pelas motociatas pró-Bolsonaro em São Paulo, revelou ao colunista Chico Alves, no UOL, que tem sido alvo de ameaças e xingamentos nas redes sociais após detonar Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, em um vídeo que viralizou nas redes.

No vídeo feito dentro de um supermercado, Vilar mostra que os preços dos alimentos no governo Lula estão mais baratos do que na gestão Bolsonaro.

“Tenho recebido xingamentos e ameaças de vários tipos nas redes sociais. Não falam de morte diretamente, mas que querem me encontrar na rua”, disse Vilar. Na sequência, ele mostra o áudio de uma mulher que o atacando. “Não pretendo dar queixa na polícia, deixa eles desabafarem”, prosseguiu.

“Hoje, a maioria dos motociclistas não quer mais participar de motociatas com Bolsonaro, não quer se envolver em política. Presidentes de motoclubes me dizem isso”, revela. “Felizmente, abri os olhos. Tem muita gente me chamando de traidor, mas em compensação tem muitos que estão acordando”, prossegue.

Vale lembrar que Vilar foi candidato a deputado pelo Republicanos. Sobre isso, ele afirmou que não deve se candidatar novamente. “Não penso mais em ser candidato, quero gravar outros vídeos para abrir a mente de algumas pessoas, especialmente os cristãos. Uma coisa sei que Bolsonaro não é: cristão”.

Redação:
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