Após reunião com a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, o presidente Lula anunciou, nesta terça-feira (18), que o país nórdico deve realizar uma contribuição ao Fundo Amazônia. A confirmação de intenção veio após uma reunião bilateral durante a cúpula da CELAC-UE que acontece em Bruxelas, na Bélgica. O presidente Lula anunciou a possível parceria por meio de seu Twitter, mas sem confirmar os valores que serão destinados ao projeto.
Com o anúncio, a Dinamarca se une aos outros quatro países que já doaram ou anunciaram a intenção de contribuir com o Fundo Amazônia. Criado em 2008, o Fundo já conta com doações da Noruega (R$ 3,1 bilhões), Alemanha (R$192 milhões) e da Petrobras (R$17 milhões). Além desses contribuintes, os Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia anunciaram, respectivamente, investimentos na casa de R$2,5 bilhões, R$500 milhões e R$108 milhões.
Vale lembrar que o Fundo foi suspenso em 2019 pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro, que extinguiu unilateralmente dois comitês que eram responsáveis por gerir as finanças. Desde que assumiu a presidência, Lula tem reiterado o compromisso de seu governo em zerar o desmatamento na Amazônia até 2030 e de cobrar os países ricos a cumprirem promessas de doações para nações em desenvolvimento lidarem com as mudanças climáticas.
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