Nesta terça-feira, 18, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão nas casas dos acusados de atacarem a agredirem o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e seus familiares no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália.
A presidente do STF, ministra Rosa Weber, foi quem expediu e autorizou as buscas pela PF. Os agentes tiveram como alvo o empresário Roberto Mantovani Filho, 71, a esposa dele, Andréa Munarão, e o empresário Alexandre Zanatta.
Na última sexta, 14, o ministro voltava de um Fórum Internacional de Direito, na Universidade de Siena, quando foi atacado pela bolsonarista. Ela xingou o magistrado de “bandido, comunista e comprado”. Após a série de ataques, uma confusão começou e o filho de Moraes acabou sendo agredido fisicamente por Mantovani.
Mais cedo, o empresário negou ter agredido o filho do ministro durante a confusão no aeroporto. Ele alega que aconteceu um “entrevero” com Alexandre (filho de Moraes), que teria feito “ofensas bastante pesadas” a sua esposa.
O advogado que representa o empresário, Ralph Tórtima, declarou que “o senhor Roberto deixou claro que jamais proferiu, em momento algum, qualquer ofensa direcionada ao ministro. Realmente, reconheceu que houve um entrevero com o jovem que estava ali no local, e que esse jovem eles sequer sabiam quem era. Somente quando desembarcaram e foram abordados pela Polícia Federal no aeroporto é que tomaram conhecimento que se tratava de um filho do ministro”.
“Ele nega ter havido um empurrão. Ele diz que, em razão de ofensas que eram proferidas à sua esposa, ele afastou essa pessoa (filho de Moraes), que ele sequer sabia quem era. Mas era uma pessoa que fazia ofensas bastantes pesadas, muito desrespeitosas, à sua mulher”, completa.