Cúpula Celac-União Europeia: Lula se reúne com líderes progressistas nesta terça

Foto: Ricardo Stuckert

Defesa da democracia, sustentabilidade e combate à desigualdade foram alguns dos temas tratados por Lula e outros líderes de governos e partidos da América Latina, Caribe e Europa em encontro em Bruxelas, capital da Bélgica, na manhã desta terça-feira (18).

O café da manhã organizado pelo ex-primeiro ministro da Suécia, Stefan Löfven, ocorreu durante a 3ª Cúpula Celac-União Europeia (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). 

Foi o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, quem convidou Lula à cúpula para tratar os detalhes finais do acordo comercial entre o bloco europeu e o Mercosul.

O Brasil havia deixado a Celac durante o último governo, em 2020. De acordo com a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, a organização “dava palco a regimes não-democráticos”. O ex-líder seguia o caminho de outros políticos conservadores do mesmo bloco. A atuação da Celac, iniciada em 2010 com a participação de 33 países para promoção do diálogo entre eles, foi paralisada diante da chegada de governos com caráter pouco progressista.

Após a posse, o presidente Lula retornou a presença brasileira no grupo, que vem intensificando o relacionamento dos países na região e também com outros blocos internacionais. Segundo o Itamaraty, a cúpula desta semana pode impulsionar as relações bilaterais entre eles.

Para o Planalto, os temas discutidos no encontro são de interesse comum entre os participantes. São eles: a defesa da democracia, combate à desigualdade, promoção do bem-estar social, respeito aos direitos humanos e ações pelo clima e meio ambiente.

Além do presidente Lula, se reuniram os líderes da Argentina, Alberto Fernández, do Chile, Gabriel Boric, da Colômbia, Gustavo Petro, o primeiro-ministro da Portugal, António Costa, a primeira-ministra da Dinamarca, Matte Fredricksen, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, e a secretária de Relações Exteriores do México, Alícia Barcena.

Ao final do encontro, os 60 participantes devem redigir uma declaração conjunta a respeito dos avanços obtidos durante as reuniões e conversas. 

Letícia Souza:
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