Valdemar Costa Neto, que é o presidente nacional do Partido Liberal (PL), comunicou que requisitou ao diretório estadual do partido no Ceará a instauração do procedimento de expulsão do deputado Yury do Paredão, que se encontra em licença.
O membro do Congresso faz parte da ala do PL que possui uma maior afinidade com o centrão, em vez de se alinhar com o grupo conhecido como “bolsonarismo raiz”.
Desde o início deste ano, ele tem sido alvo de críticas por parte de seus colegas de partido devido à sua aproximação com o governo de Lula (PT). Ele foi fotografado ao lado de ministros e do próprio líder petista, além de votar a favor de certas propostas do Executivo.
Yury foi um dos 30 deputados do PL que apoiaram o novo arcabouço fiscal na Câmara. Além disso, Paredão foi destacado por ser um dos parlamentares mais ativos em debates no grupo de WhatsApp que reúne os deputados do PL nesta legislatura.
“É uma honra recepcionar o presidente Lula em minha cidade Juazeiro do Norte (…) Estamos ansiosos para discutir ideias e soluções para o desenvolvimento do nosso estado. Juntos, podemos construir um Ceará mais forte e justo para todos”, publicou Paredão em 12 de maio.
De acordo com relatos, o ponto crucial que desencadeou a reação negativa foi a divulgação de fotografias em que o parlamentar é visto fazendo um gesto de sinal de “L” ao lado dos ministros Paulo Pimenta (Secom) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) durante um evento em Salgueiro, no Ceará, na última quinta-feira (13). O deputado Pedro Campos (PSB-PE) compartilhou uma das fotos em sua conta no Twitter.