Através do adido Policial Federal (PF) em Roma, a direção geral da Polícia Federal (PF) confirmou a existência de várias imagens gravadas do incidente ocorrido no Aeroporto Internacional de Roma, envolvendo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e sua família.
A polícia italiana já separou o material gravado e ordenou que o aeroporto preserve todas as gravações relacionadas ao incidente. O conteúdo está sob sigilo.
As filmagens completas estão atualmente em posse da polícia italiana, aguardando entrega à Polícia Federal brasileira. No entanto, antes de juntar o material ao inquérito policial conduzido pela Diretoria de Inteligência (DIP) da PF em Brasília (DF), algumas burocracias devem ser cumpridas.
Segundo informações obtidas pela TV Globo, o diretor geral da PF, delegado Andrei Passos, que está acompanhando o presidente Lula na Bélgica, instruiu o adido policial em Roma e a DIP a utilizarem todos os mecanismos de cooperação internacional entre os dois países para que o material seja trazido ao Brasil o mais rápido possível.
Passo a passo: A PF já formalizou a solicitação das imagens do circuito interno do aeroporto de Roma à polícia italiana, através da Secretaria Nacional de Justiça do Brasil. Essa secretaria, por sua vez, encaminha o pedido à autoridade central italiana equivalente, responsável pela questão de justiça.
Assim que a autorização for concedida, o que ainda não ocorreu, a Interpol da Itália enviará as gravações para a Interpol brasileira, que as repassará imediatamente ao delegado em Brasília encarregado do inquérito.
Todo o processo é conduzido eletronicamente, com o envio dos arquivos de mídia por meio de nuvem entre as instituições. Apesar disso, o adido da PF em Roma tem comparecido pessoalmente às instituições para acelerar o processo de liberação das imagens.
Quando o material estiver em posse do delegado responsável pelo caso, ele será submetido à perícia e passará por transcrição para auxiliar na investigação.