Em 72 horas o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT-BA), foi de candidato para a prefeitura de Salvador até presidente da Petrobras, houve até quem ganhasse dinheiro com os boatos mas não era esse o foco.
Hoje as chances de Rui sair da Casa Civil são tão grandes quanto as de Bolsonaro não ser inelegível em 2026.
Porém, não é por serem teses amalucadas, que isso não anda gerando desconforto por aí, não é por menos que uma fonte disse à coluna que isso é “coisa de gente que não tem o que fazer e que tá mais preocupado em vender terreno na lua do que em ajudar o governo a tocar seus projetos”.
Já um interlocutor do Palácio do Planalto afirmou que isso é coisa de gente interessada no cargo dele, resta saber quem. Vou além, podem até não terem pessoas interessadas no cargo dele mas talvez na saída dele.
Há quem também defenda a tese de que a coisa toda é uma espécie de “nota promissória”, quase como se tivesse gente no governo vendendo a promessa futura de que haveriam espaços a serem negociados no futuro. Desde Fernando Haddad na Casa Civil, até Alckmin na Fazenda. O recesso legislativo abriu espaço para uma temporada de especulações.
Mas quem estaria testando hipóteses? Não faltam possibilidades, principalmente dentro do próprio PT e da sua bancada no na Câmara dos Deputados. Ainda no mês passado não faltavam deputados desconfortáveis e incomodados com o seu trabalho na pasta. Houve até um ensaio entre deputados que queriam agendar uma audiência com o presidente Lula, a pauta? Uma série de críticas contra Rui.
Os servidores da Casa Civil não dão sequer atenção para estes boatos, o motivo, na visão de um deles, é simples: só uma pessoa pode mudar a chefia da pasta. E este tema não está na mesa do presidente.