Alex Zanatta, suspeito de hostilizar o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), compareceu à Polícia Federal (PF) no domingo para prestar depoimento, no qual negou ter proferido ofensas ao magistrado. Durante o depoimento, que durou duas horas, das 10h ao meio-dia, Zanatta afirmou à PF que não teve qualquer participação no incidente de agressão ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e sua família.
Zanatta, o primeiro suspeito a ser ouvido pela Polícia Federal, afirmou não ter testemunhado o início da situação. Além disso, ele expressou a crença de que as pessoas relacionadas a ele estavam envolvidas equivocadamente nesse ocorrido. Os demais suspeitos deverão prestar esclarecimentos na próxima terça-feira.
“Provavelmente foi tudo fruto de um mal-entendido que gerou a altercação entre os dois grupos, mas que jamais foi algo direcionado à imagem e pessoa do ministro Alexandre de Moraes. Ninguém da família proferiu ofensa contra o ministro”, declarou Ralph Tórtima Stettinger Filho, advogado de Zanatta, ao GLOBO.
A equipe da coluna Malu Gaspar teve acesso à representação feita por Moraes, na qual são mencionados três dos quatro membros da família como agressores: o empresário Roberto Mantovani Filho, sua esposa Andréia Munarão e Alex Zanatta, genro do casal.
De acordo com a representação, o filho do casal, Giovani Mantovani, que também foi intimado a depor pela Polícia Federal, tentou intervir e conter os outros três indivíduos. Apesar de negar qualquer envolvimento no incidente, Zanatta é citado nominalmente por Moraes como um dos responsáveis pelas ofensas proferidas.
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