A Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou à Polícia Federal (PF) dados referentes ao episódio de agressão ocorrido na última sexta-feira (14) envolvendo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e seu filho em Roma, na Itália.
Conforme declarado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, o Ministério Público Federal (MPF) tomará as providências necessárias em relação ao caso. Em um comunicado divulgado no Twitter no sábado (15 de julho), Aras afirmou que, assim que teve conhecimento do incidente, enviou uma mensagem a Moraes manifestando sua solidariedade. O procurador-geral considera a agressão repulsiva, especialmente por atingir a família do ministro.
Na dia do ataque, por volta das 18h45 (horário local de Roma, equivalente a 13h45 no horário de Brasília), o ministro Alexandre de Moraes foi alvo de hostilidade por parte de três brasileiros no aeroporto internacional de Roma, na Itália.
Os criminosos chamaram o ministro de “bandido, comunista e comprado”. Um dos agressores, identificado pela Polícia Federal como Roberto Mantovani Filho, teria chegado ao ponto de agredir fisicamente o filho de Moraes com um golpe no rosto, quando o filho interveio para defender o pai. Os outros dois agressores foram identificados como Andreia e Alex Zanatta.
Os três agressores desembarcaram na manhã de sábado (15) no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo. A Polícia Federal informou que até segunda-feira (17), abrirá um inquérito para investigar os crimes de calúnia, difamação e ameaça cometidos contra o ministro Alexandre de Moraes durante o episódio.