De acordo com o Metrópoles, a cúpula da Polícia Federal optou por solicitar ao ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, que reembolse os salários que recebeu durante o período em que esteve detido preventivamente.
A determinação se fundamenta em uma nota técnica emitida pelo Ministério do Planejamento em 2013, a qual estabelece que a remuneração de servidores públicos federais será suspensa no caso de prisão preventiva.
Torres atua como delegado na Polícia Federal, sendo que desde 2003 ele exerce essa função de forma contínua. Mesmo após sua prisão, ele manteve o recebimento mensal de aproximadamente R$ 30 mil, o qual é referente ao salário inerente ao cargo.
Em 14 de janeiro de 2023, o ex-ministro foi detido em decorrência de uma investigação que busca apurar sua possível omissão nos eventos das invasões golpistas ocorridas em 8 de Janeiro, período em que ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.
Após sua prisão, Torres permaneceu sob custódia no 19º batalhão de Polícia Militar do Distrito Federal até o dia 11 de maio. Nessa data, ele foi liberado mediante uma ordem emitida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e, a partir de então, passou a usar um dispositivo de monitoramento eletrônico em seu tornozelo.
Além disso, Anderson Torres está sujeito a um processo administrativo interno na Polícia Federal que provavelmente resultará em sua expulsão definitiva da instituição.
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