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FGV: preços de mais da metade dos alimentos caiu ou se manteve estável em junho

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o resultado do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de junho. A métrica registrou que a deflação observada na inflação no mês de junho, também chegou ao varejo, o que poderá auxiliar no controle do IPCA nacional. Em entrevista ao Estadão, Matheus Peçanha, pesquisador responsável pelo levantamento […]

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EBC

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o resultado do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de junho. A métrica registrou que a deflação observada na inflação no mês de junho, também chegou ao varejo, o que poderá auxiliar no controle do IPCA nacional. Em entrevista ao Estadão, Matheus Peçanha, pesquisador responsável pelo levantamento do Ibre/FGV, apontou que o IPC-Alimentação ficou em 48,03%, o que significa que mais da metade dos alimentos no supermercado no mês de junho tiveram redução nos preços ou mantiveram a estabilidade.

O IGP-DI de junho caiu 1,45%, com quedas de preços tanto no atacado, -2,13%, quanto no varejo, -0,10%. O índice acumulou uma retração de 7,44% em 12 meses, e no acumulado do ano de 2023 registra uma queda 4,96%. O indicador serve às comunidades econômicas nacional e internacional como termômetro de inflação no Brasil.

André Braz, coordenador dos Índices de Preços do Ibre/FGV, acredita que os efeitos do IPA ainda não se materializaram integralmente no varejo. “Acontece o impacto no atacado, e três meses depois ele se transmite para o varejo. Se o IPA ainda está muito negativo, isso ainda é uma notícia favorável ao consumidor. Quer dizer, ainda há espaço para os alimentos caírem mais ao consumidor”, apontou o coordenador.

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