O presidente Lula afirmou que não é responsabilidade do Ministério da Educação (MEC) zelar pelo ensino cívico-militar, mas sim garantir uma educação civil igualitária para todo e qualquer filho de brasileira ou brasileiro”.
Essas declarações surgem um dia após o anúncio da extinção do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), uma das principais iniciativas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Durante a cerimônia de sanção do programa Mais Médicos em Brasília, o presidente Lula mencionou brevemente o assunto, tendo o ministro da Educação, Camilo Santana, presente entre as autoridades no palco.
“Ainda ontem o Camilo anunciou o fim do ensino cívico-militar, porque não é a obrigação do MEC cuidar disso. Se cada Estado quiser criar, que crie. Se cada Estado quiser continuar pagando, que continue. Mas o MEC tem que garantir educação civil igual para todo e qualquer filho de brasileira ou brasileiro”, afimou Lula.
O ministro afirmou ontem que as escolas já estabelecidas não serão encerradas e passarão por um período de transição, garantindo que os alunos não sofrerão prejuízos.
Aliado do ex-presidente Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e o governador Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, anunciaram a implementação de seus respectivos programas de escolas cívico-militares no estado.