Em entrevista ao Jornal da Record, o presidente Lula (PT) fez críticas ao mercado financeiro e rejeitou a ideia de ter escolhido seu ministro da Fazenda com o intuito de agradar “o povo da Faria Lima”, referindo-se ao centro financeiro de São Paulo.
Lula afirmou: “Com todo respeito ao mercado financeiro, mais conhecido como o povo da Faria Lima, mas ele nunca gostou ou votou no PT, nunca gostou ou votou no Haddad e não vai votar”.
O presidente ressaltou que a indicação de Fernando Haddad como ministro da Fazenda não foi feita para agradar o mercado financeiro, mas sim para buscar soluções para a vida dos brasileiros mais pobres e devolver a dignidade aos trabalhadores.
Lula criticou o mercado financeiro por não ter confrontado o ex-ministro Paulo Guedes quando, segundo ele, esteve destruindo a economia do país. Além disso, o presidente reiterou sua desaprovação em relação à taxa básica de juros, a Selic, afirmando que é do interesse da Faria Lima mantê-la em 13,75%, pois seriam os principais beneficiados.
O chefe do Executivo também questionou a atuação de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, perguntando a quem ele está servindo e o que está fazendo, enfatizando a necessidade de crescimento do Brasil.
As declarações de Lula mostram sua posição crítica em relação ao mercado financeiro e sua intenção de adotar políticas voltadas para a melhoria das condições de vida da população menos favorecida, mesmo que isso gere atritos com o setor financeiro.
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