Durante a sanção da lei do programa “Mais Médicos”, um marco da gestão petista que perdeu força no governo de Jair Bolsonaro (PL), o presidente Lula (PT) reafirmou sua posição diante da pressão do Centrão em relação a certos ministérios. Lula foi enfático ao mencionar a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que estava presente na cerimônia no Palácio do Planalto. Na ocasião, o presidente comentou sobre a possibilidade de trocar alguns ministros em seu governo.
O presidente da República reiterou o que havia dito à ministra, declarando: “Tem ministros que não são trocáveis. Tem pessoas e tem funções que são uma coisa da escolha pessoal do presidente. Eu disse, publicamente, ela é ministra do Brasil, ela é minha ministra. E, portanto, ela tem uma função a cumprir, sabe que a única perspectiva de sair é se não cumprir a função correta dela. Isso vale para mim, para todo mundo”.
Com a lei sancionada nesta sexta-feira (14), foi estabelecida a Estratégia Nacional de Formação de Especialistas em Saúde. O projeto tem como objetivo aumentar em 15 mil o número de médicos trabalhando na atenção básica do SUS. Os editais incluirão vagas para profissionais que atuam em consultórios de rua, para atender a população em situação de rua, com 111 vagas, e em presídios, com 145 vagas.